Eu não escrevo nada faz muito tempo. Desculpa. Isso porque eu sou uma inútil gorda que tem que estudar muito. Nesse último mês eu praticamente comi, estudei, assisti Les Misérables quase todos os fins de semana, e eu até escrevi algumas vezes, mas coisas que depois eu apaguei. E eu também li alguns livros, tipo 'A culpa é das estrelas'.
Então, esse livro é muito deprimente. É sobre uma menina que chama Hazel, que tá com câncer, e vai morrer. Mas ela nem liga, ela só quer passar os dias trancada no quarto lendo, e é isso o que ela chama de aproveitar a vida (é verdade, é verdade!). Aí ela conhece um menino chamado Augustus, que já teve câncer, que meio que se apaixona por ela. A sinopse assim parece clichê e boba, mas é um dos melhores livros do mundo. Sério. Eu chorei. Eu nunca, nunquinha, NUNCA, nunca, choro com livros ou filmes.
Esse livro entra pra lista de livros deprimentes e inteligentes. Junto com 'as vantagens de ser invisível'. Agora esses livros sobre morte e problemas psicológicos tão na moda.
Ok ,agora eu vou falar sobre o problema desses livros, porque eu sempre acho um problema. O problema (ui, eu gosto de repetir palavras) é que esses livros tão MUITO na moda, e todas as meninas fúteis tão lendo, e se acham as meninas excluídas da sociedade, incompreendidas, diferentes, anoréxicas, suicidas, e deprimidas. Sim, ser deprimida tá na moda. Aí elas se identificam com os personagens dos livros e transformam os seus mínimos problemas em motivos pra entrar em depressão e achar que tem problemas psicológicos. Por exemplo, na época de Harry Potter e Crepúsculo as pessoas queriam ser bruxos ou vampiros. Aí foi piorando aos poucos: Os fãs de Jogos Vorazes querem lutar até a morte em uma arena. Entende? Agora que os livros são sobre probleminhas das pessoas, as meninas querem ter probleminha. Eles foram escritos pra superar os problemas e apreciar mais a sua vida feliz, não pra querer ter uma vida triste. São livros de auto-ajuda que fazem as pessoas quererem ter que comprar livros de auto-ajuda. Bleh.
